As sapas das telenovelas e a recepção do público.

O Primeiro casal lésbico da teledramaturgia brasileira foi  Cecília (Lala Deheinzelin) e Laís (Cristina Prochaska)

    O preconceito é uma realidade da qual o casal da novela Vale tudo(1988) não tinha conhecimento.

    A polêmica do casal foi tão grande , e a recepção tão mal recebida pelo povo, que no capítulo 69 o autor decidiu matar Cecília num acidente de carro.

   Na novela  Torre de Babel (1998) havia um casal lésbico interpretado por Silvia Pfeifer(Leila) e Christiane Torloni(Rafaela). Ocorreu manifestações de grupos conservadores, como a organização ultraconservadora católica TFP (Tradição, Família e Propriedade). Diante da reação negativa do público e do patrocinador, o casal acabou sendo morto na explosão de um shopping.

Em 2003, o casal Rafaela (Paula Picarelli) e Clara (Aline Moraes) conseguiu a aprovação do público. Os espectadores puderam acompanhar um romance saudável . As meninas trocavam carinhos singelos, olhares ciumentos e passavam por poucas e boas tentando driblar o preconceito da família e dos amigos. Mas o notável foi a polêmica do beija-não-beija = Não beija

 Depois de superada a tradição de desfechos trágicos dos dois casais estreantes, Eleonora (Mylla Christie) e Jennifer (Bárbara Borges), casal de namoradas em Senhora do Destino (2004), trocaram selinhos e até adotaram uma criança. Por mais incrível que pareça, ficaram juntas, felizes e vivas!

Recentemente, o Sbt mostrou uma polêmica cena do beijo lésbico de Amor e Revolução que foi feita por Luciana Vendramini(Marcela) e Giselle Tigre(Marina).

Infelizmente, a família brasileira há muito tempo já se acostumou a ver casais heterossexuais se engolindo, mas ainda se choca ao ver um beijaço homossexual e insistem em dizer que esse tipo de cena influencia crianças e adolescentes. Alguém aí (Homossexual) quando vê heterossexuais se beijando na TV ou na rua se sente influenciado a fazer o mesmo?

NO!